Xadrez

Sinto-me confuso, são decisões divididas. Ajo por este impulso social, carregando uma carga de sonhos que não são meus. Ter um carro, ser bem sucedido, ser rico, o que quero agora, o que realmente desejo?
Meu coração quer coisas simples nesse momento e o comodismo me acalma, sentimentos que são mares agitados procurando tornar-se lago. Procuro uma receita, recosto-me na cerca e sigo-a.
Eis o que desejo, um mapa da vida, um simples caminho já traçado, mas e a emoção, os amores, as conquistas, tudo aquilo de que não se tem controle, onde estarão? Não haverão de estar neste caminho, pois se alguém o traçou, já as viveu. Agora me deparo com este problema, geramos problemas para ser-mos felizes com suas soluções? Fantasiamos buscas para gerar conquistas ? Percebo que a vida é jogar xadrez comigo mesmo, com a vitória ou com a derrota, devo comemorar ou lamentar, quem vence, eu ou eu  ?
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A Verdade

E oque é a verdade ?
Uma soma infindável de fatos, ou a interpretação da maioria sobre a realidade mais aceitavél?
Como devo agir perante a platéia da vida?
Creio que ser ator desta peça chamada vida não me traga o lucro esperado.
Sendo o autor talvez eu tenha mais crédito

Possa ser que meu nome torne-se a verdade, a verdade eleita pela elite,
a verdade aceita pela ignorância ou medo de contrariar a razão de todos.
Este crédito bem me é aceito, mas penso comigo se deveria apegar-me ao simples
e encarar a vida sem verdades, uma vida marcada por uma série de eventos dos quais
eu julgue divino e não possa interferir.

Boneco, fantoche ou um eleitor da verdade ? De qual lado do palco devo estar?
Sei que isto não acaba bem. Viverei a vida dos carrascos, terei minha glória
pelo esforço de parecer sempre sensato, mas sei que no ato final, em meu último julgamento,
darei por mim como um fantoche, e por medo da morte, deixarei-me as mãos do divino.
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a pele aguardando ao toque, ao sentir o ar à voltar mover-se ja arrepia na esperança de ser as rudes mãos que a tocam com amor.
Esta semi-conscienciencia, querendo manipular sonhos que criam-se da vontade, da excitassão, do desejo, toque de lábios, dedos, coxas, corpos que enroscam-se com um, como dois, sem sentido, com esta força, entrega. só há entrega, nada faz sentido, não precisa.
Quero-te, desejo-te, cheiro, maciez, lembrança, invenção da mente, devaneio, toca-se... toca-se como se fosse as mãos dela, dele. Deus, de quem são estas mãos ? Porque meus olhos não se abrem, porque não respondem ?
Toco-me, toca-me, toco-te, existe? Sim, existe, está aqui, agora ! Dentro, fora, excita-me.


errinhos de portugues ??? corrijo depois  ¬¬
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De volta - A procura da felicidade.

Quanto tempo nao me pego escrevendo, ou pensando na vida de forma inspirada. Hoje devo ao Sr. Allan (http://allanalks.blogspot.com/) este momento poético da descoberta pessoal, "nossa estou vivo".
Falavamos sobre seu último post e uma pequena abertura de sua parte
deu-me intimidade para falar sobre mim da forma mais dificil a
todas as pessoas, falar de forma simples, afinal falar com mil
palavras bonitas o que pode ser dito com cinco, torna o texto mais
rebuscado, mas  é um tempo desperdiçado na interpretaçãom sendo que
esta nem sempre é a esperada. Ser claro, simples e direto sempre é
mais dificil, mas traz a pureza e a sinceridade inicial, aquela do
surgimento da idéia, enfim, nao sei onde estou indo neste papo,
afinal escrever é uma arte, não precisa ser quadrada, redonda ou oval.

...Voltando...
Contei a ele sobre meus posts que trata das coisas
simples e singelas como mágicas e eternas, uma viagem, um periodo
que vivi, influenciado principalmente por Paulo Coelho.
Sim, aquela pétala caída no chão, algo mágico, ou totalmente
normal, invisivel a todos. Neste período era normal agradecer por
cada segundo do dia, e quer saber, isso traz certa felicidade, mas
só agora vejo que viver neste momento zen é um exagero e concerteza
o Paulo não vive nesse momento Wood & Stock (personagens do
cartunista Angeli). A vida também exige praticidade e visão, afinal
não é cheirando rosas e deitando na grama que se salva uma criança
desnutrida na África.
Penso que devemos buscar o equilibrio e seguir as mil palavras do
Allan e encontrar-mos a nós mesmos e dedicar-mos a nossas paixões
sem ferir as pessoas à volta.
A frase que ouvia quase todos os dias em Curitiba-PR, "encontrando
a medida da felicidade", que vinha do melhor chefe que ja tive, um
amigo leal e cheio da malicia do samba (ele adoraria ler isso) é
perfeita. Também no livro do Atilio Bilibio, uma pessoa que admiro
muito, encontrei esta frase "a medida da felicidade", ou seja não
há uma felicidade universal para todos e sim algo especifico, só
seu. Que seja atingir metas que você determina, cumprir as
promessas feitas a si mesmo, não importa, todos tem algo especifico
para chamar de felicidade e não á encontrará a não ser que encontre a si mesmo.
Aindo trilho este caminho, estou sonhando muito e tentando manter
os pé no chão, e desde que não assista "500 dias com ela",
continuarei neste perfil mais pratico, empresarial mesclado com
Nello (amigo, sócio, parceiro) e Sherlock Holmes.
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A garota das lagrimas de mel

Não sei se lhes contei sobre a garota de cabelos negros que um dia chorou em meu ombro, e suas lagrimas, acreditem todos, eram de mel.
A história tem inicio num dia frio, desses em que o sol ainda brilha e teimamos em não nos agasalhar e por vezes nos surpreendemos tremendo com os os musculos rijos.
Aquela cidade, não tão distante, só não sei ao certo a distancia, tinha um "q" de diferente, com suas ruas ingrimes e seu povo que inicialmente pareceu-me como qualquer outro, a não ser - e todos diriam o mesmo -  por aquela garota frente ao ponto de onibus, cujo cabelo esvoaçante, de um negro sem igual tomava as atenções, pelo menos a de meus olhos.
La estava estava ela, e oque ela esperava eu não sei dizer, mas seu sorriso valia por uma vida. Seus labios finos nesta cena não se separavam ao sorrir, e seu rosto não enrugava. Tinha os dedos particularmente longos, dedos pelos quais sabia que emanavam orgulho de sua dona, eram dedos de uma pianista, isto afirmaria com toda certeza.
O mais incrivel naquele dia em que o tempo parou, foram as palavras desta moça que parecia ter sugado a vida que havia em toda volta. Pode achar estranho e incomum, mas as palavras não foram ditas por nossas bocas, mas pelos olhos. E toda nossa face se contraia em expressões ilegiveis como se ambos corpos conversassem entre si sem que a conciencia tivesse conhecimento.
E foi essa nossa primeira conversa. E infelizmente lhes deixo abraçados a curiosidade, sei que querem saber qual a logica das lagrimas, mas essa é uma longa historia que aos poucos se desenrolará e seus personagens serão sempre lembrados neste milagre, a garota, o garoto e uma grande arvore...
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Betty

...Sua taça tremulava, seu rosto refletido no vinho cor de sangue ia perdendo a nitididez. Sua mente divagava entre as vozes do bar onde estava e as vozes do passado.
Quando a porta se abre, só paira o olhar por sobre ombros vizinhos graças a momentâneo ritmo ao qual todos se viram para admira-la. Sim, era Betty.
Ele piscou duas vezes, na segunda ela não estava la. Seria um delirio? - não.
La estava ela, toda radiante no balcão, podia até mesmo sentir seu cheiro doce e suave, um perfume da noite exalado de sua pele morena. Seu cabelo, com a cor de uma onix negra, fazia papel de cortina contra o insessante desejo do deleite de seu pescoço, assim como o véu que separa o mundo visivel do invisivel. Parecia-lhe mais facil transpor-se em qualquer mundo do que suportar um mundo onde ela existe e seu corpo não lhe pertença.
Cada movimento era uma dança, e todos assistiam a este show, onde olhos de luxuria se deitavam naquela pele que parecia aquecer aquela noite, onde havia balburdia, agora havia silêncio.
Não sabe-se porque, ou se foi um leve delirio, em função deste desejo ardente, mas sua cabeça vira-se lentamente e seus olhares se encontram.
Há um ar de desafio, olharam-se firmes, encanrando-se, o coração disparava parecendo exercer tanta pressão em seu corpo, que lhe faltava ar. Um meio sorriso imprime-se no lado esquerdo daquela boca carnuda. Seu olhar que dirigiu-se ao chão, o movimento de sua mão colocando o cabelo atraz da orelha, tudo aquilo fez o tempo parar.
Ela descruza as lindas pernas quase desnudas e num movimento seguro da-lhe as costas e sai.
O tempo que parecia haver parado agora volta a seu ritmo. Só sabe que tudo foi real porque ainda resta aquele doce cheiro incediando o ar pesado, e ainda há um copo com a marca mais sanguinea que seu vinho.
Ele jamais amou novamente e sentiu que sua vida poderia acabar, estava completa.
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o que ha de novo....

O que há de novo Diego ?
Sempre gosto de compartilhar a vida com as pessoas, isso me faz fixar tudo que vi, aprendi e tal.. e o que há de novo ?
Bem, estou lendo As Brumas de Avalon. É incrivel, uma trama complexa, com personagens da época de rei Arthur.
Avalon é um lugar sagrado que é protegido de nosso mundo por uma magia muito antiga druida. Fala muito sobre a crença voltada para a grande Deusa, e de um Deus cujo seguidores tomavam a Bretanha, tentando banir todos os "adoradores de satan" ((hahahaha) como a Morgana, que é chama da desde pequena como Morgana das Fadas))
No livro há sexo, magia, história, lutas, drama... Rende fortes emoções e traz bastante conhecimento, demonstrando como era o cotidiano de tal época. O livro tem 4 volumes, muito conteúdo e não e maçante, pois a história é envolvente. Os personagens principais são: Rei Arthur, Morgana (irmã do rei), Igraine (mãe de Arthur e Morgana), Viviane (irmã de Igraine que a criou e sacerdotisa de Avalon), Lancelote (filho de Viviane e amigo mais fiel do rei), Mérlin (Taliensin, um bardo bem conhecido né?!), Gwinwfar (esposa do rei que ama o Lancelote... aqui há muitas tensões !!!)
Meu tempo é curto, e logo volto a falar sobre essa maravilhosa história...

abraço as minhas 3 leitoras hahahahaha
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